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sábado, 23 de agosto de 2014

Nel frattempo io scrivo l’amore (Enquanto isso eu escrevo o amor)



Nel frattempo io scrivo l’amore
(Enquanto isso eu escrevo o amor)
  
Refazendo alguns passos da minha vida e também no jeito com que eu tratei alguns amores que fizeram parte da minha trajetória, pude perceber o quanto me entreguei para esses amores, pude ver também que, para alguns, pude até ter sido um pouco relapsa.

Eu sempre fui uma mulher intensa nos sentimentos. Eu não sou uma mulher de pouco, sou uma mulher de muito. Pouco amor para mim não importa, ou é muito amor, ou não é nada!

Conforme eu fui refazendo cada passo desses meus amores passados, veio a tona algumas cicatrizes que já estão curadas, mas, que continuam aqui como tatuagem, que fazem parte de mim e que contam a minha história.

Analisando essas cicatrizes acabei descobrindo a causa desses ferimentos. Me entreguei demais, amei demais, enlouqueci demais, vivi intensamente o sentimento que chamo de amor e paguei um preço por isso. As cicatrizes do amor.

Por este motivo, em uma certa época eu me afastei do amor, me isolei em um mundo só meu, no qual, não deixava ninguém se aproximar. Um retiro meu com meu coração.

Foi um longo espaço de tempo entre eu, meus sentimentos e meu coração.

Mesmo com tantas dores de amor, nunca deixei de acreditar no amor. Ele sempre foi a fonte da minha inspiração, minha maior e melhor esperança.

O amor não me deixou só cicatrizes. O amor também me proporcionou grandes, lindos e inesquecíveis momentos. Sem dúvida, estaria sendo injusta se dissesse só o contrário.

Hoje, tenho guardado ainda dentro de mim, um amor que não tem tamanho, um sentimento que transborda uma vontade imensa de se doar, de se mostrar, de se fazer ver e sentir.

Ele está aqui, guardado e só será demonstrado para quem realmente o merecer, quem estiver disposto a recebê-lo, quem estiver disposto a ultrapassar qualquer barreira para tê-lo, pois, o meu amor é assim, intenso, vivo e ultrapassa qualquer barreira e para ele, não há fronteiras.

Enquanto ele está aqui, guardado, apenas esperando o momento e a pessoa certa, eu vou caminhando. Eu, meu coração e um amor e, lá no fundo da minha alma, sei que um dia o destino irá fazer a sua parte e enquanto isso...

Enquanto isso eu vou vivendo e escrevendo o amor!


Por Alexandra Collazo.

domingo, 17 de agosto de 2014

O Livro da vida – A história de cada um!


O Livro da vida – A história de cada um!
 Se seu eu pudesse mudar algumas atitudes do passado, se eu pudesse corrigir alguns erros cometidos por ingenuidade, por insegurança, por medo...há! Se eu pudesse...

Sabe o que eu faria se realmente eu pudesse voltar no tempo e corrigir alguns erros?

Não faria exatamente nada!

Deixaria tudo como está e como foi, pois, foi por conta desses erros que me tornei a pessoa que sou hoje, experiente para viver os dias atuais e inexperientes para viver os dias futuros.

Ninguém é tão sábio na vida! Somos todos aprendizes dessa imensa escola.

Cada dia que vivemos é um aprendizado, cada passo que damos é um tropeço para o acerto, cada escolha feita nos leva a um lugar desconhecido com muitos desafios.

Viver é um desafio! A vida é um desconhecido que temos que conhecer a cada segundo, a cada hora e a cada dia que vivemos. Vamos aprendendo a caminhar, seguindo os nossos próprios passos, nossas próprias intuições.

É certo que esse desconhecido nos põe à prova diariamente, sem piedade e sem dó.

Quando nascemos não sabemos nada da vida, mas, a cada dia vivido vamos construindo nossa própria personalidade e, independente da criação que temos, somos distintos um dos outros, somos pessoas diferentes, com pensamentos não iguais, gostos desiguais.

Conforme os dias e os anos passam, vamos percebendo os defeitos que temos que acertar, vamos endireitando as linhas tortas, os contornos da nossa vida e, sempre tiramos uma lição com cada erro cometido e sempre aprendemos algo com os desenganos e os encontros e desencontros dessa vida.

Viver não é nada fácil, as dores existem, as cicatrizes estão ali igual tatuagem para nos fazer lembrar sempre daquela experiência de vida e, são nessas cicatrizes que nos baseamos quando temos que tomar uma decisão, como se fossem nosso alicerce!

Difícil também, é esquecer tudo aquilo que um dia foi vivido, sentido, falado e, não estou falando só do amor, da vida a dois, falo também da VIDA, de seus acontecimentos, do dia a dia, da rotina da vida diária.

A vida não é assim tão fácil como estamos acostumados a ler em frases de efeito. Eu não acredito em frases otimistas, eu prefiro a realidade, ela sim, anda do meu lado.

O que não podemos é nos acostumar com a situação, seja ela qual for! Se não está bom, ou tente melhorar ou então desista. E não pense que porque desistiu você é covarde. NUNCA! Você estará fazendo o melhor para sua vida e ponto final!

Decisão tomada erga a cabeça, siga em frente e não olhe para trás.

Só vale olhar para trás se for para ver um novo dia nascer, do contrário, esqueça tudo que ficou lá no seu passado, ou, se não der para esquecer (porque existem SIM, coisas e pessoas inesquecíveis), as guarde com carinho e quando sentir saudade é válido abrir o baú do tempo do teu coração e reviver algumas lembranças e até chorar para poder lavar a alma.

Todos nós temos nossas lembranças, cada um de nós tem o seu próprio passado, sua própria história para contar e é por esse motivo, que cada pessoa, cada ser humano pensa de uma forma diferente, tem uma opinião distinta sobre as coisas, sobre o futuro, sobre a vida e sobre VIVER.

Tudo passa! As dores passam, as feridas cicatrizam, as alegrias são passageiras, momentos felizes também, os amores vêm e vão...

O que fica para nós, são apenas as lembranças, as fotografias, as paisagens, o gosto de um beijo, o aperto de um abraço, o som de um sorriso e, é isso que faz com que nossa vida tenha sentido, pois, se temos lembranças é porque soubemos viver, tivemos um passado e com isto, construímos nossa história, mesmo que ainda haja páginas em branco a serem escritas...

A cada dia vivido é uma linha que escrevemos, um parágrafo ou apenas, uma letra, mas, as páginas devem ser preenchidas com as mais fantásticas histórias, com as mais tristes histórias de amor, com as mais belas histórias de amor, COM A NOSSA HISTÓRIA!

Nossa história é a mais linda de todas, afinal, é a nossa história.

Só quem a escreveu sabe da importância de cada linha, cada página.

Só quem a escreveu sabe a sensação de lembrar daqueles dias, da vontade que dá de reviver tudo novamente, de ouvir as músicas que marcaram aqueles momentos e aquela época.

Só quem escreveu sabe a vontade que dá de voltar naqueles lugares, retornar para aquela viagem, de viver tudo novamente.

Por isso, temos que ter sim nossa trilha sonora, nossos lugares preferidos para ir quando estamos solitários, cansados, tristes e até felizes.

Temos que ter aquele lugar preferido para fazer as comemorações das nossas vitórias.

Temos que VIVER para podermos preencher nosso livro e depois, amanhã, quando pegarmos para ler os capítulos, ficarmos orgulhosos de tudo que passamos, de todas as lágrimas derramadas e das vitórias conquistadas.

Rirmos das situações engraçadas, das noites com os amigos, da saudade dos amores da juventude e, saber que tudo aquilo foi bem vivido, bem aproveitado, mas, ficou no passado! Onde tem que estar!

O nosso livro da vida é o nosso maior bem, que deve ser guardado com carinho.

Saibamos que todas as páginas devem ser preenchidas, pois, elas possuem exatamente o número de páginas que cada um de nós deve escrever!

Se um dia você deixar de escrever nas páginas do seu livro, é porque desistiu de viver antes do tempo e então, você não deixará o seu legado completo!


Por Alexandra Collazo

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Água Potável



Água potável

É engraçado como estamos acostumados com as mesmas sensações de sempre, as mesmas emoções costumeiras e, quando nos deparamos com algo estranho que está longe dos nossos costumes, temos medo e chegamos até a sentir uma certa aflição do desconhecido.

O novo assusta e por muitas vezes nos desencoraja a vivermos uma sensação nova, até mesmo um sentimento que não estamos mais acostumados, que deixamos de sentir há anos.

Temos uma rotina de vida e dificilmente a deixamos.

Todos os dias as mesmas coisas, encontramos as mesmas pessoas na condução, no metro, na rua e, mesmo as encontrando todos os dias, não conseguimos ao menos dizer um “bom dia” para aquele ser que nos acompanha diariamente em nossas viagens ao trabalho.

Vamos sempre aos mesmos restaurantes, comemos sempre a mesma comida saudável para não engordar ou, para não sofrer de colesterol alto. Até pensamos em mudar a rotina na hora do almoço, mas, a consciência fala mais rápido e, se um dia perdemos a linha, qualquer dor de estomago posterior é culpa da irresponsabilidade que nos fez mudar o destino do almoço.

Compramos as mesmas roupas, sempre!

Nunca descemos do salto e então, ao recebermos um convite para irmos ao parque percebemos que não temos um par de tênis ou um chinelo para colocar nos pés e sentir a leveza da vida.

Vivemos sempre em nossa “zona” de conforto pela praticidade da vida, pelo medo de sofrer, medo de errar e por incrível que possa parecer, pelo medo de acertar.

De todos os dias do ano, os dias sempre são de sol e então, quando a chuva cai, procuramos um abrigo para não nos molhar porque não queremos ficar gripados.

Acostumamos a andar sempre no asfalto com sapatos para proteger nossos pés do sol, do calor e de bactérias.

Passamos o ano inteiro esperando a virada do ano para viajar, muitas vezes, como de costume, para praia.

Falamos o ano todo no mar, no banho de sol, na areia da praia e, quando chegamos neste paraíso, olhamos para o lençol de areia do mar com um certo receio de lançar nossos pés na areia porque essa vai grudar na pele e queimar a sola dos nossos pés.

Vamos para praia de chapéu para não pegar sol, passamos protetor fator 1000 (se existisse) porque não podemos queimar a pele pelo simples fato de não querer sentir a ardência.

E o mais incrível de tudo, é quando olhamos para o mar imenso e lindo, cheio de energias positivas e não entramos porque depois, até a volta para casa, vamos ficar “melados” daquela água salgada do mar misturada com a areia da praia, uma sensação que não estamos acostumados e que provavelmente, irá nos tirar do nosso habitual.

Com isto, deixamos de aproveitar os momentos, as situações, as emoções que nós mesmos esperamos sentir, sonhamos e aguardamos ansiosamente para senti-las mas, que quando estamos diante delas, optamos por nos afastar porque não queremos cometer erros, não queremos tentar o novo ou, porque simplesmente não estamos mais acostumados com as sensações e não queremos viver e deixar a vida acontecer.

Voltamos para casa com uma certa sensação de arrependimento, talvez, sem marcas pelo corpo, sem nada que nos deixe sentir que por um único momento fomos capazes de nos permitir sentir a areia queimar e deixar nosso corpo todo molhado da água do mar.

E por medo do novo, daquilo que não estamos acostumados a sentir, vamos vivendo nossa vida, deixando com que ela engula todos nossos desejos e deixe com que o receio se torne parte essencial na nossa personalidade.

E assim, retornamos para nossa casa, nosso canto, aonde iremos tomar nosso banho de água potável, pois, é ali que nos sentimos seguros e temos a absoluta certeza que ninguém poderá entrar no nosso mundo!

Por Alexandra Collazo

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O amor faz!




O amor faz!

Há! O amor!

Tantas vezes já parei para pensar nesse sentimento tão mágico que nos faz tão bem. De onde vem o amor? Já me perguntei muitas vezes...

Para o amor não há respostas! Foi o que eu concluí!

O amor foi feito para sentir e não para ser questionado.

O amor simplesmente acontece você querendo ou não. Ele não tem hora para chegar e, posso afirmar que também não avisa quando vai vir.

De repente você se vê sem chão, sem medo de nada. Quando se ama, parece que viramos super heróis de nós mesmos, pois, nada nos afeta, nada nos atingi, parece que tudo fica mais fácil de resolver.

É incrível como o amor nos deixa mais seguros com nós mesmos e com o mundo. Ele tem o poder de nos fazer sorrir, muitas vezes chorar e depois sorrir de novo.

O amor muda nosso rumo, nossos objetivos de vida. Muda todo um roteiro que já estava escrito a lápis por nós, e aí, chega esse tal de amor e nos faz apagar tudo o que tínhamos programado no nosso capítulo e nos faz escrever outra história e dar outro final para ela.

O amor nos faz chorar de tristeza, de alegria, de emoção. O amor nos faz sentir saudades mesmo tendo a pessoa do lado, nos deixa loucos por alguns instantes.

O amor é aquele sentimento que quando se tem dentro do peito, faz com que nos sintamos fortes para fazermos o que for necessário e até o impensável.

Ele tem o poder de nos levar muitas vezes a insanidade. 

O amor nos dá vida, nos renova, enche de alegria nosso dia, nos deixa mais emotivos e emocionados.

Quando se ama todos virão poetas, mesmo os que não são, pois, o amor é inspirador. Inspira todas as almas e todas as músicas parecem contar uma linda história, a sua história.

O amor faz com que a música fique mais bonita aos ouvidos, faz com que um dia nublado e chuvoso não seja tão ruim.

O amor tem o poder de nos deixar mais românticos, nos faz pensar em comprar flores, chocolates, programar uma viagem, enfim, muda nossos projetos para melhor.

Qualquer dor se torna mais suportável, as lágrimas de dor ou tristeza não parecem ser tão pesadas ao caírem. 

Aquele seu dia difícil é esquecido com um simples abraço. Há! Os abraços... Esses fazem milagres em nossas vidas!

O amor nos ensina a pedir desculpas, a pedir perdão, a perdoar e a desculpar, por isso é um sentimento tão puro e divino!

O amor nos leva a um mundo mágico, diferente, onde somente os que amam conhecem o seu endereço. É muito particular, é de cada um.

O bom do amor é que ele conserva em nós a nossa personalidade, a nossa essência. Ele não nos faz mudar o que somos nem a nossa característica por conta do outro, pois, se acontecer, não é amor, é criarmos um personagem que idealizamos e isso é egoísmo e não amor.

Só o amor faz nosso coração acelerar e é então que acabamos percebendo que temos um coração dentro do peito, pois, sem o amor, ele simplesmente bate sem motivo e só sabemos que ele existe porque ainda continuamos vivendo por viver.

As batidas do coração quando se ama são diferentes, revigorantes, emocionantes. É possível sentir o sangue correndo nas veias.

O amor nos faz sermos pessoas melhores! Acalma a nossa alma, alimenta todos os nossos segredos mais íntimos e aguça todos os nossos desejos contidos.

O amor não tem segredo, não tem preconceito, cor ou raça. Quando duas almas se encontram não tem jeito, superam tudo e todos. 

O amor é assim, ele acontece, muda nossa vida e desvia nosso rumo!

É isso que o amor faz na nossa vida, ele revigora nossa alma, nosso coração e muda nossa história!

Por Alexandra Collazo